quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

50 Cent fala sobre novo álbum “Beautiful Nightmare”; ser imortal como 2Pac e Biggie; Jay-Z e Kanye West se compararem a deuses; atuar junto de Robert De Niro e Al Pacino; seu SMS Audio ser melhor do que o Beats by Dre




Os fãs que esperavam pelos próximos álbuns de 50 Cent, “Street King Immortal”, álbum solo de 50 e o “The Beast is G-unit”, com os parceiros de G-Unit, tiveram uma grata surpresa na última entrevista de 50 Cent com o The Guardian, já que o rapper além de anunciar outro álbum chamado “Beautiful Nightmare”, também falou sobre diversos assuntos.

Confira alguns trechos da entrevista:

The Guardian: Você se importa com as vendas dos álbuns?

50 Cent: Não é possível alcançar as coisas que eu fiz no passado. A tecnologia muda, assim como o jeito que as pessoas consumem a música. Eu não acho que seja possível vender um álbum com certificação de diamante (10 milhões ou mais de cópias) hoje em dia. Eu tenho dois álbuns que venderam mais de 10 milhões de cópias.

G: Beautiful Nightmare?

50: Com certeza. Esse é o nome de um dos meus próximos álbuns. “Street King Immortal” será o próximo a sair, mas depois desse pode ser “Beautiful Nightmare”. Eu tenho milhares de títulos.

G: Você participou em 2008 do filme “Righteous Kill” (As Duas Faces da Lei no Brasil) com o De Niro e Al Pacino, qual dos dois é o mais legal?

50: Eu adoro os dois como talentos de atuação, mas o De Niro é um pouco mais excitante de se ter ao lado para mim. Eu estive também no filme “Freelancers” de 2012 (Assassinos de aluguel no Brasil) com ele e com o Forrest Whittaker. E esse foi um dos meus projetos que eu tive mais paixão. Eu interpretei um dos protagonistas nesse filme. De Niro deixou o seu pessoal próximo de mim.

G: O seu headphone SMS é melhor que o Beats do Dre?

50: Na verdade eu não tenho nenhum Beats by Dre. E sim, o meu é melhor.

G: Se você andasse amanhã pelo seu bairro, South Jamaica, Queens, qual reação você veria?

 50: Eu acabaria caminhando com as pessoas. Eu não andaria sozinho. Eles começariam a caminhar e conversar comigo.

G: Você já parou para pensar que se você tivesse batido as botas cedo como o 2Pac e o Biggie, aí sim você alcançaria a verdadeira imortalidade de rei das ruas (referência ao nome do álbum Street King Immortal)?

50: Você quer saber. Eu não acho que eles vão me substituir agora. A minha face já está no coração das pessoas que realmente amam o hip-hop. E a cultura está crescendo a tal ponto que tem pessoas de vários tipos de vida diferentes e cada uma escolhendo o que quer gostar. Então já está lá. Eu não acho que seja preciso eu ter morrido para ser comparado com o Biggie ou o 2Pac. Eu sou imortal.

G: Existe um elemento de auto paródia no que você faz?


50: Você sabe o que é interessante, meu álbum se chama “Street King Immortal” e teve um ponto em que ser o rei de Nova York era o mais importante. O hip-hop foi criado na cidade de Nova York, então na verdade quando você fala “Street King” (o rei das ruas) funciona, ressoa, é um titulo importante. Mas eles mudaram, deixaram ainda maior, sobre ser o próprio Deus. Tipo quando o Kanye West se chama de Yeezus (Jesus). E depois o Jay-Z se chama de Jay-Hova (Jeová)... Um Deus ao invés de um rei. Isso é um pouco demais para mim.

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