Os fãs que
esperavam pelos próximos álbuns de 50 Cent, “Street King Immortal”, álbum solo
de 50 e o “The Beast is G-unit”, com os parceiros de G-Unit, tiveram uma grata surpresa
na última entrevista de 50 Cent com o The Guardian, já que o rapper além de
anunciar outro álbum chamado “Beautiful Nightmare”, também falou sobre diversos
assuntos.
Confira
alguns trechos da entrevista:
The
Guardian: Você se importa com as vendas dos álbuns?
50 Cent:
Não é possível alcançar as coisas que eu fiz no passado. A tecnologia muda,
assim como o jeito que as pessoas consumem a música. Eu não acho que seja
possível vender um álbum com certificação de diamante (10 milhões ou mais de
cópias) hoje em dia. Eu tenho dois álbuns que venderam mais de 10 milhões de
cópias.
G: Beautiful
Nightmare?
50: Com
certeza. Esse é o nome de um dos meus próximos álbuns. “Street King Immortal” será
o próximo a sair, mas depois desse pode ser “Beautiful Nightmare”. Eu tenho
milhares de títulos.
G: Você
participou em 2008 do filme “Righteous Kill” (As Duas Faces da Lei no Brasil)
com o De Niro e Al Pacino, qual dos dois é o mais legal?
50: Eu adoro os dois como talentos de atuação,
mas o De Niro é um pouco mais excitante de se ter ao lado para mim. Eu estive
também no filme “Freelancers” de 2012 (Assassinos de aluguel no Brasil) com ele
e com o Forrest Whittaker. E esse foi um dos meus projetos que eu tive mais
paixão. Eu interpretei um dos protagonistas nesse filme. De Niro deixou o seu
pessoal próximo de mim.
G: O seu
headphone SMS é melhor que o Beats do Dre?
50: Na verdade eu não tenho nenhum Beats by
Dre. E sim, o meu é melhor.
G: Se
você andasse amanhã pelo seu bairro, South Jamaica, Queens, qual reação você
veria?
50: Eu acabaria caminhando com as pessoas. Eu
não andaria sozinho. Eles começariam a caminhar e conversar comigo.
G: Você
já parou para pensar que se você tivesse batido as botas cedo como o 2Pac e o
Biggie, aí sim você alcançaria a verdadeira imortalidade de rei das ruas (referência
ao nome do álbum Street King Immortal)?
50: Você quer saber. Eu não acho que eles vão
me substituir agora. A minha face já está no coração das pessoas que realmente
amam o hip-hop. E a cultura está crescendo a tal ponto que tem pessoas de vários
tipos de vida diferentes e cada uma escolhendo o que quer gostar. Então já está
lá. Eu não acho que seja preciso eu ter morrido para ser comparado com o Biggie
ou o 2Pac. Eu sou imortal.
G: Existe
um elemento de auto paródia no que você faz?
50: Você sabe o que é interessante, meu álbum
se chama “Street King Immortal” e teve um ponto em que ser o rei de Nova York
era o mais importante. O hip-hop foi criado na cidade de Nova York, então na
verdade quando você fala “Street King” (o rei das ruas) funciona, ressoa, é um
titulo importante. Mas eles mudaram, deixaram ainda maior, sobre ser o próprio
Deus. Tipo quando o Kanye West se chama de Yeezus (Jesus). E depois o Jay-Z se
chama de Jay-Hova (Jeová)... Um Deus ao invés de um rei. Isso é um pouco demais
para mim.